Com intérpretes de Portugal, Itália, França e Brasil, “Limbo” é uma reflexão sobre muros, marginalidades, não-lugares, estados de indefinição, mas também sobre tradições, heranças, culturas-mãe. Um limbo que também pode ser o da sanidade mental, a corda do trapezista, ou o lugar das almas inocentes, onde pairam termos como “pátria”, “lar”, “família”, “origem”, “ADN”. Apartir das personagens do “Feiticeiro de Oz”, joga-se com a ideia de biografias e autobiografias, misturando experiências pessoais dos atores e testemunhos reais recolhidos no processo, através de entrevistas, com outros textos ficcionais. Durante a residência artística na Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré, o trabalho de mesa será alternado com o trabalho de pesquisa de ordem performativa.