Um homem sem qualidades: homo economicus, homo sociologicus, fractalis homo, homo erraticus. Sob as nossas máscaras e à sombra da sociedade, todos seríamos camaleões vagueando pela multidão em busca da nossa individualidade. É esse paradoxo existencial do homem “pós-moderno” que Driften procura destacar.
Entre solidão e união, seis personagens moldados pelo peso das pressões sociais, que fizeram deles o que não têm consciência de ser, reúnem-se na noite do equinócio de outono. Juntos, farão algo que alguém faz para não desaparecer sem lutar, para não viver a vida de um modo falso. Só para poder afirmar: nós vivíamos naquele tempo. E naquela época nós éramos assim.