«Tudo o que eu faço emerge do fundo do meu ser, e, no entanto, possui a capacidade de atingir o ser de um outro. É isso o que mais estimo e o que mais me prende à criação artística: uma partilha de sensações que nos levam até pensamentos guardados e silenciados…Não quero ter uma ideia. Não quero desenvolver uma ideia. Não quero escrever sobre uma ideia. Quero ser apanhada de surpresa. Despercebida. Como se nada fosse. Quero que a ideia me ataque! Este elenco não pede de mim uma procura. Pede uma espera, com calma, até que… A ideia ataca! Uma peça não representacional. Que joga com as diferentes possibilidades de composição. Que joga com as formas, cores, linhas e superfícies. Que constrói sem a necessidade da palavra.»
(...)
Tânia Carvallho